sábado, 8 de dezembro de 2012

A conveniência muda os argumentos dos revolucionários...

Gostaria de compreender como pessoas tão "sábias" querem dissociar a ideologia, a religião (ou falta dela), posição política e a obra de uma pessoa. Afinal, seriam cada uma dessas características totalmente estanques em alguém? São dados colocados em compartimentos separados hermeticamente e nunca se tocam? Não posso acreditar que um ser racional tenha convicção verdadeira de que isso ocorre! 

Argumentos do gênero "não me importo se ele é comunista, importa que ele é um grande artista (sic!)" equivalem a mais ou menos dizer "não me importo se ele matou ou estuprou ou é pedófilo, o que importa é que ele é o maior músico do mundo". Para mim soam tão falsos... No fundo, não acham ruim que ele seja comunista e querem louvar o personagem em toda sua obra, vida e convicção.

Ao contrário do que afirmam "inocentemente" essas pessoas, a ideologia, a religião, a posição política e a obra de uma pessoa são intrínseca e completamente ligadas! A falta de religião também está ligada à política, à ideologia e à obra de qualquer pessoa.
 
Esse argumento de "não se misturam" é velho. Sempre ao sabor das conveniências, as frases mudam: "política e religião não se misturam", "ideologia e arquitetura não se misturam", "crime e arte não se misturam". Mas sobretudo, "não misturem catolicismo na sociedade, pois  isso é o que eu menos tolero". Isso não é a ditadura do "politicamente correto", é a ditadura do anti-Cristo!

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